Faleceu um paciente: pela primeira vez que estou no hospital, e que pertencia aos quartos do "nosso" gabinete. Consequentemente, havia-o visitado todos os dias na semana passada.
Felizmente tudo aconteceu no fim-de-semana e não assisti. (ainda não fiz a minha preparação psicológica para esse ponto).
Contudo, toda esta experiência tem-me deixado curiosa... pensei sofrer mais pelos pacientes que visitasse! A verdade é que não vejo nenhum em agonia, só algumas dores dortes, acamados... mas nada que me aperte o coração. E fico feliz por conseguir separar isso da minha vida pessoal! (já me tinha imaginado feita maria madalena pelos corredores... que tipo de médica seria?)
Não é que não me preocupe por eles. Pelo contrário.
Hoje tive vontade de chegar junto a um senhor, lhe apertar a mão ou por-lha no ombro, e dizer que "admitir que se tem dores é do mais humano que há e todos nós estamos ali para o ajudar, que não hesite em chamar-nos para qualquer coisa. E que seja optimista porque hoje em dia quase tudo tem solução!" E a dele está em fase de processamento.
Não o fiz porque não me sinto muito à vontade com médicos, internos, enfermeiras ali à volta - e eu, a simples estudante.
Assim, por hoje ficam aqui as palavras, mas pode ser que amanhã cheguem até ele.
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