Passei esta noite de Halloween de forma pouco habitual: no cinema.
Sem espírito para festas e com a sensação de estar a chocar uma gripe (e lá vêm as conversas de sempre sobre o H1N1) fui ver Fame, o remake do original de 1980.
Sempre achei piada a musicais do género escola-com-adolescentes-talentados-que-involva-dança e, para o tornar mais apetecível, a banda sonora encantou-me (sim, fiquei a descobrir que aquele famoso "I'm gonna live forever" integrou a banda sonora do filme original, chegando a ganhar um Óscar da Academia).
Também sou uma apologista de remakes... eram, por isso, já vários os factores que me convenceram a fazer uma visitinha à Castello Lopes Cinemas.
Contudo, perdi a vontade quando comprei os bilhetes. O quê? 5,50 € por um bilhete de cinema!? (e nem vou contar o balúrdio das pipocas...)
E não bastava isso, depois do intervalo, o filme começa sem som, e este apenas volta quando alguém se digna a ir lá em cima avisar os responsáveis (claro que nem se deram ao trabalho de voltar a passar desde o intervalo, simplesmente ligaram o som e aí vamos nós).
Acho que as minhas dias ao cinema vão começar a escassear...
Quanto ao filme, valeu a pena. Não foi daqueles que marcam, fazem rir ou chorar. Nada disso. Mas dou-lhe um grande valor na banda sonora e nas representações artísticas.
Brevemente, conta a história dos alunos de uma escola de Performing Arts de Nova Iorque, desde o dia das audições até ao último ano. As dificuldades, os sonhos, as descobertas, os talentos, as conquistas e os desgostos... enfim, as suas vidas.
É daqueles momentos em que gostava que de facto aquilo fosse verdade e eu pudesse ser uma talentosa aluna de uma conceituada escola de artes! :)
Agora, back to reality... Bom fim-de-semana!
PS: fiquei viciada nisto:
Não… Ver este filme fez-me recordar o que é ter um cão, o que é ter um amigo em todos os momentos: de sol, de chuva, até mesmo de tempestade…, o que é ter alguém à nossa espera a cada vez que chegamos a casa sempre pronto para saltar, lamber…, e nos arrancar um sorriso quando acreditamos que nada mais o fará. O que é desesperar com a casa desarrumada, desfeita, sapatos roídos, ou ao ser arrastada pela trela, ou mesmo ainda parar a cada passeio para as pessoas fazerem festas e perguntarem se o podem levar para casa! Relembrei os momentos em que atirava o frisbee ou uma bola de ténis e a minha cadela corria para o apanhar, e quando corria só por esse simples prazer, adaptando o seu corpo ao movimento e ao vento, feliz, livre... E depois recordei como tudo isso acabou de repente, em três dias, e comigo à distância,… com dor, lágrimas e soluços.
ou "ABC da Sedução" para o pessoal luso.
Ao contrário do ano passado, resolvi aproveitar o bilhete duplo oferecido pela Castello Lopes, por ocasião dos aniversários.
Não sou muito adepta de comédias românticas, mas o "Sacanas sem Lei" pareceu-me demasiado sangrento para o dia de hoje, tal como "Sem Provas".
Dei uma vista de olhos ao trailer e aí fui eu!
Gostei do filme, apesar do final ser, como sempre, preisível e, neste caso, demasiado simples para mim. Mas o resto valeu a pena!
Uma reflexão simples sobre como o universo masculino encara as mulheres, e o que nós buscamos neles! ;)
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