Há pouco saí à rua, e tinha acabado de chover.
Sentia-se, tão facilmente, o aroma da chuva e das coisas no ar... Da água a cair nos cedros, no campo, na terra seca. Da chuva transportada pelo vento de outono. E a frescura da noite que ameaçava cair.
Porque é que não chegou antes?
Estou a precisar de uma tarde de domingo, sentada no chão da varanda, enrroscada numa manta mas sentindo uma brisa fria no rosto e nas mãos: que seguram uma caneta e o meu bloco de notas. Ou talvez nem seja preciso o bloco de notas.
Talvez fosse melhor ficar ali, uma tarde, a olhar os cedros, a ouvir os pássaros e a pensar na minha vida. A etiquetar cada pensamento, cada acção e a arrumar as gavetinhas do sótão da minha mente.
Caramba... existe mesmo a crise dos 20 anos?
Cheguei à minha terrinha e logo fui surpreendida por abraços, algo esperados e muito desejados, no meio de um hipermercado.
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