Sábado, 12 de Dezembro de 2009
11 de Dezembro de 2009,
O ano novo estudantil começou, para mim, no meio da Plaza Mayor de Salamanca, entre portugueses e espanhóis, saltando, gritando, rindo, posando para vídeos e fotos loucas!
Ahh, que ambiente! =)
O alcaide da cidade decidira proibir a realização da maior festa universitária do ano, contudo, pensava ele que nos inibiríamos de encher o coração da nossa cidade? Nem pensar!
30000 estudantes rumámos, depois dos habituais e alegres jantares de grupo, até ao quadrado dourado, enfeitado pelas luzes de natal, pela bela árvore metálica e ali esperámos as 12 “campanadas”. Belo? Sem dúvida! Inesquecível.
E para começar bem o ano seguimos para o novo bar rock, em conjunto com o resto da turma para animar a madrugada que começava.
Mas antes… e porque o meu mês de namoro o justificava, fui esperada, ainda na Plaza, com uma rosa vermelha. Descobri nos últimos tempos que, afinal, ainda há cavalheiros nestes tempos: Homens que abrem a porta ao entrar em algum sítio, puxam a cadeira para te sentares, te beijam carinhosamente a face, ou a mão, seja no meio de um restaurante italiano ou em jeito de despedida, que te oferecem rosas numa praça cheia de gente, ou te puxam para dançar, no meio da sala, uma música que acabaste de dizer ser muito bonita (ainda que seja da banda sonora do Crepúsculo e ele não goste). Assim sim, vale a pena.
E para deixar como nota para a posterioridade… o dia 11 vai passar a ser o dia oficial do romance por estes lados! Já contamos com 4 histórias nascidas neste dia, nos últimos meses. Alguém mais para o clube? ;)
Mas que ano, mas que ano!
ânimo:
melodia: Flightless Bird, American Mouth
Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009
Primeiro a noite inicialmente animada pelos Black Eyed Peas e pela "Calle Ocho".
Depois a manhã, mais serena no banco de jardim.
“Ele:(...) Eres mi chica, no te voy a dejar por ahí sola por la noche!
Eu: Tu chica?
Ele: Si, desde ayer, no..?
Eu: Hmmm, eso me gusta! :)”
ânimo: *****
melodia: Calle Ocho (I know you want me)
Quarta-feira, 8 de Abril de 2009
Sinto outra vez falta. Sinto falta tal e qual uma viciada (..não, não sou atraída por substâncias ilegais; nem pouco mais ou menos).
E eles não me entendem. Não entendem porque estou assim, não vêem sequer, por vezes, que estou assim. (para piorar ouço aquela música que me recorda os tempos de sonho, …quando sonhava, livre, livre, livre...) Mas também não gosto que vejam, que me leiam a alma… Afinal, todos nós temos os nossos próprios problemas, e os próprios parecem sempre maiores do que os alheios: piores que os do pobre vizinho do qual ouvimos alguns tristes boatos, piores que os da pobre mocinha que vimos chorar na televisão, piores às vezes que algum desalojado que olhamos, só de relance, enquanto narra o que lhe aconteceu. Não querendo generalizar, mas sim, todos temos algo de egoístas…
(E como egoísta que sou volto à minha história. ) Não, não pretendo massacrar, nem ouvir bons conselhos daqueles que me querem. No fundo, no fundo quero só um abraço, um forte abraço. Bem,.. e nesse caso não me inibo de os pedir – só me falta o cartaz “free hugs” ao peito. Mas lá está o egoísmo, de novo, que me faz ser eu a contemplada, ao invés de oferecer…
Sinto mesmo muita falta… É horrível. E nestes momentos questiono… as coisas boas não nos deveriam apenas fornecer bons sentimentos, “good vibes”? …Parece que neste planeta há mesmo de tudo. Começo a concordar com aqueles que dizem que devíamos nascer com livros de instruções. “How to… be happy”; Coisinha simples! Mas não, temos de ser nós próprios a escrever o manual ao longo das nossas vidas. Às vezes dá gozo, outras nem por isso... Cansa-me ser o autor e restar pouco tempo para representar a personagem.
Ultimamente tenho recordado muito Alberto Caeiro… E nunca dei tanta razão à sua célebre frase como agora: Pensar é mesmo estar doente dos olhos.
Quem me dera não pensar... tanto. Há uns dias tem-me dado para racionalizar sentimentos. Sim, pois… - “Coração” e mente e neurotransmissores. - Eles cá existem com um propósito biológico, nós é que o tentamos ignorar a cada vez. A propósito, li ontem um bom texto que confrontava uma neurobióloga com uma psicanalista e que falavam sobre o amor… Explicam o porquê dele durar apenas 3 anos. Falo, está claro, do amor romântico, do amor apaixonado, daquele de tirar o fôlego… Qualquer dia faço uma dissertação aqui sobre isso.
Agora, vou tentar esquecer a “falta” e aproveitar… porque, se a vida são dois dias, que dizer das férias?
ânimo: ...
melodia: Drive (acoustic) - Incubus