Eu sabia que aqueles almoços na Cité Université de Paris em 2004, olhando a imensidão de estudantes oriundos de todo o mundo e desejando ser parte daquela massa, tinham qualquer coisa de especial. Um sentimento partilhado com um do ano anterior em Salamanca.
E agora, no póximo ano vou estudar aqui:
E sim, estou super feliz! :)
Cruzei-me, há cerca de 10 minutos atrás, com um senhor na casa dos 65 anos correndo ao som do Bad Romance de Lady Gaga. E imeditamente pensei: "Isto sim, é juventude!"
Daqui a umas décadas também quero ser um sexagenária cool.
“Na sua parte anterior, a cápsula fixa-se ao redor da cartilagem de revestimento da rótula. Para o expressar de um modo didáctico, parece como se a rótula obturasse uma janela anterior desta cápsula.”
Depois de uma manhã de estudo de anatomia árida (entenda-se: ossos + articulações), e com o relógio a marcar o almoço com um tic-tac demasiado audível, qualquer acontecimento, por mais banal que seja, é motivo para uma pausa.
O facebook conta que até cãibras cerebrais acontecem durante o estudo; mais vale jogar pelo seguro)
Pelo que, no meio de tanta terminologia anatómica, a palavra “didáctico” cativou a minha atenção.
Viajei atrás no tempo até quando essa palavra ou, melhor, a conjugação “lúdico-didáctico” era um termo agradecido aos deuses no meu círculo social. Cada mínimo vislumbre seu tornava-se num objectivo a ser conquistado.
Refiro-me pois ao tempo em que exercícios/jogos assim intitulados assomavam nos nossos manuais escolares e nós, ainda-mais-jovens alunos interpelávamos o professor para embarcar na aventura que desse alguma diversão à monotonia da teoria.
Voltando à actualidade e à aridez anatómica… continuo a gostar do lúdico-didáctico. Ainda que agora o primeiro componente se tenha perdido, o outro traz alguma chuva. E com ela pode ser que cresça alguma forma de vida… e dê frutos.
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