Faleceu um paciente: pela primeira vez que estou no hospital, e que pertencia aos quartos do "nosso" gabinete. Consequentemente, havia-o visitado todos os dias na semana passada.
Felizmente tudo aconteceu no fim-de-semana e não assisti. (ainda não fiz a minha preparação psicológica para esse ponto).
Contudo, toda esta experiência tem-me deixado curiosa... pensei sofrer mais pelos pacientes que visitasse! A verdade é que não vejo nenhum em agonia, só algumas dores dortes, acamados... mas nada que me aperte o coração. E fico feliz por conseguir separar isso da minha vida pessoal! (já me tinha imaginado feita maria madalena pelos corredores... que tipo de médica seria?)
Não é que não me preocupe por eles. Pelo contrário.
Hoje tive vontade de chegar junto a um senhor, lhe apertar a mão ou por-lha no ombro, e dizer que "admitir que se tem dores é do mais humano que há e todos nós estamos ali para o ajudar, que não hesite em chamar-nos para qualquer coisa. E que seja optimista porque hoje em dia quase tudo tem solução!" E a dele está em fase de processamento.
Não o fiz porque não me sinto muito à vontade com médicos, internos, enfermeiras ali à volta - e eu, a simples estudante.
Assim, por hoje ficam aqui as palavras, mas pode ser que amanhã cheguem até ele.
Agora, sinto-me um bocadinho, mais médica!
É como se somasse pontos: de cada vez que passo a ma disciplina, de cada vez que tenho uma aula práctica, ou que aprendo matéria "clínica" nas teóricas, ou, mais ainda, de cada vez que visto a bata no hospital.
E ultimamente tenho-a vestido muitas vezes! :)
Os dois primeiros anos de medicina concentram-se na fisiologia, na aprendizagem do corpo humano:primeiro biologia, bioquimica, fisica, estatistica, anatomia; depois a fisiologia, mais anatomia, psicologia, epidemiologia...
É então no terceiro que somos iniciados à medicina: a patologia. Acompanhada por Microbiologia, Anestesia, Radiologia, Imunologia,...
Com a patologia chegaram as prácticas no hospital: duas semanas, duas horas diárias, no serviço de medicina interna.
E é este o nosso primeiro contacto com pacientes reais.
Vestir a bata, estetoscópio ao pescoço,.. e aí vamos nós atrás do médico responsável e dois internos, com as histórias clínicas no cesto do pulsioximetro.
De momento não posso fazer diagnósticos, claro. Por isso esta fase é a de aprendizagem da História Clínica: anamnese (a entrevista médica) e a exploração do paciente.
O primeiro dia custou: na verdade não gostei nada. E tinha imenso receio de cada vez que auscultava um paciente (identificar sons tão parecidos ao ser observada e avaliada..).
Continuo a achar uma grande responsabilidade, mas, de momento, estou a adorar.
Não há nada melhor que poder colocar na práctica os conhecimentos teóricos!
Acho que até já me apeguei aos pacientes que visito diariamente. E a verdade é que quando me diziam que no hospital iria "ver de tudo", estavam certos.
Mas no fundo, é por isso que eu gosto daquilo!
ou "ABC da Sedução" para o pessoal luso.
Ao contrário do ano passado, resolvi aproveitar o bilhete duplo oferecido pela Castello Lopes, por ocasião dos aniversários.
Não sou muito adepta de comédias românticas, mas o "Sacanas sem Lei" pareceu-me demasiado sangrento para o dia de hoje, tal como "Sem Provas".
Dei uma vista de olhos ao trailer e aí fui eu!
Gostei do filme, apesar do final ser, como sempre, preisível e, neste caso, demasiado simples para mim. Mas o resto valeu a pena!
Uma reflexão simples sobre como o universo masculino encara as mulheres, e o que nós buscamos neles! ;)
Não os pedi. Nunca.
Gostei dos 19! Mas gostei tanto....
E é suposto agora dizer que "tenho vinte anos?".
Os 20 começaram mal, pior do que poderia ter sonhado, mas é a vida, e esta é imprevisível.
Contudo ainda houve um jantar com quase 86 pessoas a cantar os parabéns, bolos surpresa na pista de dança da discoteca, discurso improvisado em cima de uma cadeira, prendas e palavras de carinho. Foram os bons momentos.
Os maus não são para recordar.
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